quarta-feira, 4 de setembro de 2013

UMA NOVA GÊNESE

“Deus, faz um novo começo em mim, dedica uma semana para organizar o  caos da minha vida- uma nova gênese . Não me jogues fora com o lixo, nem deixes de soprar santidade em mim”. (Salmos 51:10-11/  Bíblia A Mensagem)

Você já chegou ao fundo do poço? Você já teve sua vida transformada num caos? Você já se sentiu um lixo?  Davi já. E eu também!

Todos os ensinamentos que, com certeza, Davi recebeu dos seus pais a respeito dos Dez Mandamentos, da Lei, dos profetas; todos os princípios  e valores que ele aprendeu sobre uma vida que agrada a Deus, todos os preceitos da religião judaica e toda a devoção que ele tinha para com Deus, não o impediram de cometer um adultério e um assassinato.

Como entender tal desvio de caráter?  Como explicar tal comportamento de alguém que julgaríamos, pela sua biografia até então, como acima de qualquer suspeita?
Não sei e acredito que poucos se ariscariam a tentar explicar tais atitudes do homem segundo o coração de Deus. O que sei é que isso tudo fez Davi conhecer o fundo do poço, o caos em sua vida. Toda essa situação produziu muita  tristeza,  amargura,  e  choro. E ele viu sua miserabilidade como ser humano, e para agravar ainda mais a situação, um ser humano que conhecia a Deus, que havia tido várias experiências com Deus. Davi conheceu esse estado, e eu conheci também.

Isso o fez clamar pela misericórdia de Deus, pelo perdão de Deus, por uma nova gênese na sua vida, na sua história como ele afirmou no Salmo 51:10: “Deus, faz um novo começo em mim...” Quando chegamos a tal ponto a única coisa sensata e eficaz a fazer é orar como Davi orou, porque não temos outra alternativa, outra saída, outro remédio.

Nesse momento, a coisa certa a fazer é afirmar como Davi: “Pequei contra ti, contra ti somente, e fiz o que é mau perante os teus olhos” (Sl 51:4).  
Deus perdoou o pecado de Davi, Deus começou uma nova história na vida de Davi, Deus tornou a dar a alegria e soprar nele um espírito de retidão.
Assim ele está fazendo comigo também. Creio no amor, na graça e no perdão de Deus. Por isso creio que Ele está fazendo um novo começo em mim, organizando o caos da minha vida, e soprando sua santidade nas velas do meu barco novamente.


O lado positivo de se chegar ao fundo do poço, ao caos, a crise, é que você sabe que o limite de tudo é ali, e que já desceu o que podia, e agora você só tem duas  opções: se entregar e morrer nesse estado ou decidir sair.  Eu escolhi sair. Eu escolhi viver. Eu escolhi clamar: Aba, Pai, tem misericórdia de mim. 

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

ANDAR COM FÉ.

Gilberto Gil cantou: “Andá com fé eu vou, que a fé não costuma faia”. De fato a fé não falha!

Paulo, na sua primeira carta a igreja em Corinto, no capítulo 13:13, afirmou: “ Agora, pois, permanecem a fé...” . Em outra passagem o escritor da carta aos Hebreus, definiu assim a fé: “ Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem”. (Hebreus 11:1).

Esse é o desafio que a vida com Cristo nos propõe: viver pela fé! Paulo ainda afirmou: “Porque vivemos por fé, e não por vista”. ( 2 Cor. 5:7).

Jesus fez sempre questão de ressaltar a fé das pessoas quando realizava um milagre. Jesus também advertiu algumas vezes os discípulos por causa da pouca fé que eles tinham, chamando-os de tímidos num certo momento, querendo dizer que eles eram ainda inseguros, fracos e medrosos.

O tempo presente, conhecido como modernidade (ou pós-modernidade) tem contribuído para o enfraquecimento da nossa fé, e num sentido contrário, para o crescimento da nossa insegurança, da nossa ansiedade, do medo e do  desespero em relação ao amanhã.  

Por quê? Arrisco-me a dizer que o desenvolvimento da potencialidade do ser humano, em vários aspectos, faz com que ele se pense auto-suficiente. Ou, que as ciências humanas possuem agora, tudo aquilo que precisamos para resolver nossas demandas.

Assim, recorremos primeiro as especialistas: psicólogos, terapeutas, médicos, pastores e consultores. Vamos primeiro aos bancos, as financiadoras, aos agiotas. Vamos às livrarias em busca dos livros de autoajuda, das formulas mágicas, das receitas prontas, dos 7 passos para ser feliz, para ficar rico, etc. E, em tudo isso, não percebemos que estão cada vez mais,  de forma sorrateira, minando nossa capacidade de crer, de buscar em Deus as respostas, os caminhos, as soluções, o milagre.

Não cremos mais como deveríamos crer. Quer um exemplo simples e concreto. Um certo menino não estava mais querendo ir à escola. Quando ia não comia o lanche. Chorava quando acordava não querendo ir, chorava quando chegava na escola. Ao deitar, já dizia  que não queria ir para a escola no dia seguinte.

A mãe disse para o esposo um certo dia: “Acho que precisamos levar nosso filho ao psicólogo, para descobrir o que está acontecendo  e resolver essa questão”.  Deve ser algum trauma, afirmou.

Um dia, na escola, a mãe encontrou uma irmã e na conversa, compartilhou esse problema. Ficou surpresa (pra não dizer envergonhada) com o que essa irmã disse.

Ela perguntou: Vocês já oraram por esse problema. A resposta você pode adivinhar qual foi: Não!

Os dias se passaram e o menino começou a ir pra escola sem chorar, reclamando, agora, porque sábado não tinha escola, pois ele não vê a hora de ir. Sabe o que aconteceu? Algo simples; a mãe orou por esse problema.  Não foi primeiro ao psicólogo, não tive nenhuma conversa com ele sobre os benefícios da escola, e não fez nenhuma troca  para que ele fosse pra escola todos os dias. "Apenas" orou pelo filho para que ele tivesse o desejo de ir à escola. 

Um exemplo do dia a dia, simples, e para alguns até bobinho demais.  Mas prova como estamos sendo influenciados pelo tempo presente para não mais dependermos de Deus nas coisas mais simples e fundamentais que fazem parte das nossas vidas diárias.

Alguém já disse que para você ver um trem, você precisa ir para perto da linha do trem, dos trilhos e, que, para ver milagres é preciso chegar perto de Deus, andar com Deus.

O salmista no Salmo 16:8 diz assim: “Tenho posto o Senhor continuamente diante de mim; por isso que ele está à minha mão direita, nunca vacilarei (não serei abalado)”. Creio que o segredo, se é que podemos chamar isso de segredo, é fazer como o salmista afirmou. Colocar Deus em tudo, em todos os detalhes, em todas as circunstâncias,  em todas as esferas da nossa vida. Não é fácil, não é natural, não é hábito, não parece lógico em muitos momentos. Mas funciona. Acredite, ou seja, tenha fé!

É isso aí!

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

CONSELHOS BÍBLICOS - 5º CONSELHO


CONSELHOS BÍBLICOS PARA UMA VIDA SAUDÁVEL, FORTE E RELEVANTE”


5º CONSELHO: SIGA JESUS

Nós somos seres que precisamos de referenciais, de padrões, de modelos, de gente que nos inspire a viver,  que nos mostre um caminho, uma direção. Gente que possam os seguir como modelo, parâmetro de vida.

Mas, a pessoa, o líder, o modelo, o padrão a ser seguido, imitado, sem dúvida é Jesus Cristo.

Não siga homens, denominações, modismos, filosofias, movimentos, correntes, etc.

A única pessoa que a Bíblia nos aconselha a seguir é Jesus Cristo.
Pedro disse  isto pra Jesus quando ele perguntou aos seus discípulos se eles também queriam abandona-lo como estava fazendo todos os demais depois de um discurso duro que Jesus havia proferido. Então Pedro respondeu: Senhor, para quem iremos nós? Ou seja, Pedro sabia que só Jesus poderia leva-los a algum lugar, leva-los a transcender, ir além da mera existência. E ele mesmo afirma: “...pois só tu tens as palavras da vida eterna”.

Quem você seguir ou o que você seguir, se não for Jesus Cristo, jamais poderá levá-lo a uma vida que valha a pena ser vivida, a uma vida plena e abundante.

Por isso em 2013, decida seguir a Cristo, não de longe, mais de perto. Veja-o como modelo, como padrão, como referencial para todas as áreas da sua vida. Você experimentará algo de transcendental nessa jornada se seguir no caminho que Jesus Cristo propôs a nós. Lembre-se do que ele disse: “...eu sou o caminho...”( Jo 14:6).



sexta-feira, 24 de maio de 2013

LÍDERES & LÍDERES (Parte I )


Líderes podem ser substantivo ou verbos. Líderes-substantivo necessitam de títulos e posições. Líderes-verbo lideram pelo exemplo. Líderes-substantivo dizem: “Ouça o que eu digo” e “Obedeça-me”. Líderes-verbo dizem: “Siga-me” e “Deixe-me servi-lo” ( William A. Beckham)

Bom você já deve ter lido ou ouvido algo parecido de alguém, que é considerado unanimemente por todos, como o maior líder que já viveu sobre a face da terra: Jesus Cristo, o verbo que se fez carne, o servo sofredor, o Deus-homem, o Deus que quis habitar entre os homens e nos homens. 

A liderança verdadeira pode ser resumida em uma palavra: servir. Foi o próprio Jesus que disse que não veio ao mundo para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos. 

A liderança pode nos seduzir, pode inflar nosso ego, pode nos fazer tirar proveito de pessoas e circunstâncias. Podemos explorar, enganar, iludir, obter vantagens e até mesmo enriquecer as custas de outras pessoas, utilizando-se da premissa  de que estamos “servindo a Deus” através da nossa liderança. 

Mas de fato, ser líder é servir ao outro e não a si mesmo. Liderar é servir pelo exemplo de abnegação, de altruísmo, de entrega, de renúncia. Talvez por isso tenhamos poucos líderes na essência da palavra e muitos aproveitadores usufruindo da posição, do cargo que lhes foi dado. 

Para ser um líder-verbo faz-se  necessário a renúncia do ego, da carne, do poder, da riqueza, dos seus próprios desejos e vontades, como foi o caso de Jesus que fez, não a sua, mas a vontade do Pai. 
Talvez você pense: então vale a pena ser um líder assim. Creio absolutamente que Não! Não vale a pena, vale a  vida. Porque, como diz um ditado popular, quem não vive para servir, não serve para viver. 

A pergunta que fica para reflexão é:  que tipo de líder tenho sido? Um líder-verbo ou um líder-substantivo?

terça-feira, 16 de abril de 2013

"Por esta causa, me ponho de joelhos diante do Pai..."( Efésios 3:14).


Uma das marcas do nosso tempo é que não temos mais uma causa, um motivo, uma razão, um algo maior que nos mova, que nos tire da inércia, da famosa zona de conforto. O apostolo Paulo tinha uma causa. Isso o impelia a ser uma pessoa comprometida com algo maior do que a sua própria vida. Talvez porque ele pensasse e mirasse num alvo bem mais alto daquele que nós pensamos e miramos hoje. Seu pensamento, seu alvo eram as coisas do alto e não as da terra. Por isso ele foi quem foi e fez o que fez. Havia um propósito, um motivo, uma causa que o fazia, entre outras, colocar-se de joelhos diante do Pai celestial.

Quando me pego refletindo sobre qual é a minha causa, o que me move de fato, o que ocupa mais meus pensamentos, qual é o propósito que norteia minha vida, percebo que não sou ainda e infelizmente um cristão do tipo Paulo.

Por isso Paulo era mais feliz, mais realizado, mais forte (não precisou de psicólogo, remédio para dormir, não culpou o mundo, as pessoas, os líderes, a igreja, não abandonou o barco) tinha mais autoridade, mais poder, mais esperança e mais alegria.

Por quê? Creio que era por causa da sua causa. Algo que fatalmente nos falta hoje.

É isso aí. Abraços.

segunda-feira, 11 de março de 2013

SEDE DE DEUS. PARTE I

         
"Quero beber do Teu rio, Senhor, Sacia a minha sede, lava o meu interior
Eu quero fluir em Tuas Águas, Eu quero beber da Tua fonte
Fonte de águas vivas, Tú és a fonte, Senhor.."

"Assim como a corça brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus!  A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando entrarei e me apresentarei ante a face de Deus?". (Salmos 42:1,2)

Ontem fiz  a seguinte afirmação no culto: "não percebo em nossa comunidade essa sede, essa fome de Deus". Não estou generalizando e espero estar errado nesta afirmação. Mas será que podemos afirmar como o salmista que nossa alma tem sede de Deus? Será que nossas atitudes e práticas diárias demonstram isso para nossos filhos, nossas esposas e esposos, nossos colegas de trabalho ou de escola?

O certo é que quer conscientes ou  inconscientemente nosso ser interior, nossa alma, tem uma sede, tem uma fome que só a vida de Deus pode nos saciar. O problema é que canalizamos essa sede, essa fome para as coisas erradas. Tentamos matá-la correndo atrás de prazer, dinheiro, coisas, status, conhecimento, etc, mesmo sabendo que essas coisas de fato não matam nossa sede. Sempre teremos uma sensação de que nos falta algo.

Como disse Agostinho: " Fizeste-nos, Senhor, para ti, e o nosso coração anda inquieto enquanto não descansar em ti".

Te faço um convite, nesse início de semana: decida por saciar sua sede nesse Deus, por deleitar-se nele, por ter prazer nele, por adorá-lo pelo que Ele é. Escolha andar com gente que também está com sede, com fome de Deus. Decida por fazer da sua vida uma vida de plenitude, de abundância. Decida-se por andar com gente que quer andar com Deus, que quer servi-lo de fato e de verdade.

Isso te trará vida, vida plena e abundante.

É isso aí! Deus abençoe sua vida.

sábado, 9 de março de 2013

BEM-AVENTURADO ...


"BEM-AVENTURADO o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.

Antes tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite.

Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará". (Salmos 1: 1-3). 

Vivemos num tempo em que as pessoas buscam resultados rápidos e sem muito esforço. Aprenda inglês em 6 meses, perca 10 kg em um mês e por aí vai. Somos a geração influenciada pela instantaneidade. Ninguém quer pagar um preço justo e geralmente alto para conseguir bons resultados, quer sejam eles materiais, emocionais ou espirituais. Por isso é mais fácil transferir para o outro as nossas responsabilidades. Transferimos para o professor, para a escola, para o material didático, para a falta de computador/internet,para o governo nosso fracasso num vestibular, num concurso, numa entrevista que medirá nosso conhecimento. Transferimos para a denominação, para a igreja, para o pastor, para os  professores, para os líderes nossa incapacidade de desenvolvermos uma espiritualidade sadia e autêntica com Deus, que nos leve a uma vivência de plenitude e abundância. É sempre mais fácil a transferência, porque difícil é pagar  o preço de não se envolver no conselho dos ímpios, de não ser detido no caminho dos pecadores e de não se assentar na roda dos escarnecedores. Difícil é pagar o preço de ler, estudar e meditar na Palavra ( Bíblia) de Deus, durante minutos ou horas, todos os dias. Difícil é se envolver com o Reino de Deus, priorizando-o em nossas vidas, e servindo a esse novo Senhor que chamamos de Jesus Cristo. Por isso frutificamos e colhemos tão pouco. Pouca espiritualidade, pouca vida plena e abundante; pouca integridade, pouco caráter, pouca humildade, pouco amor, poucas  almas ganhas para Cristo. Por isso pouca prosperidade de fato, mesmo num país, num estado e numa cidade tão prosperá. 

Pense nisso e decida-se por ser um homem, uma mulher, um jovem bem-aventurado. Sabe o que isso significa: mais que feliz. Feliz independente de todas as demais coisas ou circunstâncias. Mas decida-se também a pagar o preço por isso. E Ele custa, aparentemente caro! Mas o resultado vale a pena, porque Deus prometeu e ele cumpre!

É isso aí. A Deus toda a Glória.