Paulo,
na sua primeira carta a igreja em Corinto, no capítulo 13:13, afirmou: “ Agora,
pois, permanecem a fé...” . Em outra passagem o escritor da carta aos Hebreus,
definiu assim a fé: “ Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a
convicção de fatos que se não vêem”. (Hebreus 11:1).
Esse
é o desafio que a vida com Cristo nos propõe: viver pela fé! Paulo ainda afirmou:
“Porque vivemos por fé, e não por vista”. ( 2 Cor. 5:7).
Jesus
fez sempre questão de ressaltar a fé das pessoas quando realizava um milagre. Jesus
também advertiu algumas vezes os discípulos por causa da pouca fé que eles
tinham, chamando-os de tímidos num certo momento, querendo dizer que eles eram
ainda inseguros, fracos e medrosos.
O
tempo presente, conhecido como modernidade (ou pós-modernidade) tem contribuído para
o enfraquecimento da nossa fé, e num sentido contrário, para o crescimento da
nossa insegurança, da nossa ansiedade, do medo e do desespero em
relação ao amanhã.
Por
quê? Arrisco-me a dizer que o desenvolvimento da potencialidade do ser humano,
em vários aspectos, faz com que ele se pense auto-suficiente. Ou, que as
ciências humanas possuem agora, tudo aquilo que precisamos para resolver nossas
demandas.
Assim,
recorremos primeiro as especialistas: psicólogos, terapeutas, médicos, pastores
e consultores. Vamos primeiro aos bancos, as financiadoras, aos agiotas. Vamos às
livrarias em busca dos livros de autoajuda, das formulas mágicas, das receitas
prontas, dos 7 passos para ser feliz, para ficar rico, etc. E, em tudo isso,
não percebemos que estão cada vez mais, de forma sorrateira, minando nossa capacidade
de crer, de buscar em Deus as respostas, os caminhos, as soluções, o milagre.
Não
cremos mais como deveríamos crer. Quer um exemplo simples e concreto. Um certo
menino não estava mais querendo ir à escola. Quando ia não comia o lanche.
Chorava quando acordava não querendo ir, chorava quando chegava na escola. Ao deitar, já dizia que não queria ir para a escola no dia
seguinte.
A
mãe disse para o esposo um certo dia: “Acho que precisamos levar nosso filho ao
psicólogo, para descobrir o que está acontecendo e resolver essa questão”. Deve ser algum trauma, afirmou.
Um
dia, na escola, a mãe encontrou uma irmã e na conversa, compartilhou esse
problema. Ficou surpresa (pra não dizer envergonhada) com o que essa irmã disse.
Ela
perguntou: Vocês já oraram por esse problema. A resposta você pode adivinhar
qual foi: Não!
Os
dias se passaram e o menino começou a ir pra escola sem chorar, reclamando,
agora, porque sábado não tinha escola, pois ele não vê a hora de ir. Sabe o que
aconteceu? Algo
simples; a mãe orou por esse problema.
Não foi primeiro ao psicólogo, não tive nenhuma conversa com ele sobre
os benefícios da escola, e não fez nenhuma troca para que ele fosse pra escola todos os dias. "Apenas" orou pelo filho para que ele tivesse o desejo de ir à escola.
Um
exemplo do dia a dia, simples, e para alguns até bobinho demais. Mas prova como estamos sendo influenciados
pelo tempo presente para não mais dependermos de Deus nas coisas mais simples e
fundamentais que fazem parte das nossas vidas diárias.
Alguém
já disse que para você ver um trem, você precisa ir para perto da linha do
trem, dos trilhos e, que, para ver milagres é preciso chegar perto de Deus,
andar com Deus.
O
salmista no Salmo 16:8 diz assim: “Tenho posto o Senhor continuamente diante de
mim; por isso que ele está à minha mão direita, nunca vacilarei (não serei
abalado)”. Creio que o segredo, se é que podemos chamar isso de segredo, é fazer
como o salmista afirmou. Colocar Deus em tudo, em todos os detalhes, em todas
as circunstâncias, em todas as esferas
da nossa vida. Não é fácil, não é natural, não é hábito, não parece lógico em
muitos momentos. Mas funciona. Acredite, ou seja, tenha fé!
É isso
aí!
0 comentários :
Postar um comentário